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Bitcoin hoje: conflitos no Oriente Médio geram abalo nos mercados e derrubam preço da criptomoeda

Ataques de Israel contra o Irã e chance de retaliação trouxeram volatilidade para os mercados globais; bitcoin e outras criptos acompanharam movimento de queda

 (Reprodução/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 13 de junho de 2025 às 10h43.

Última atualização em 13 de junho de 2025 às 10h49.

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Nesta sexta-feira, 13, o bitcoin inicia o dia em queda, após o ataque de Israel contra o Irã abalar os mercados em todo o mundo. No universo das criptomoedas, não foi diferente. O bitcoin e os principais ativos do setor apresentaram quedas significativas, refletindo os impactos do ataque que eliminou comandantes nucleares do Irã e as expectativas por retaliação.

No momento, o bitcoin é cotado a US$ 105.241, com queda de 1,7% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. A maior criptomoeda do mundo chegou a despencar para 102.822 no mesmo período.

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"O bitcoin também foi afetado pela liquidação generalizada de posições, refletindo a busca por liquidez em meio ao choque geopolítico. E importante lembrar que em cenários de estresse extremo, mesmo ativos considerados 'porto-seguro' tendem a ser vendidos para cobrir margens ou realocar caixa, o que limita seu papel como proteção imediata. A expectativa para o curto prazo é negativa para o bitcoin, dado o risco de uma possível retaliação por parte do Irã e um possível escalonamento do conflito", disse André Franco, CEO da Boost Research.

O que está acontecendo com o bitcoin?

"Após um movimento de alta expressivo no início da semana, o bitcoin ou por uma leve correção nas últimas 24 horas, influenciado principalmente pelo aumento das tensões geopolíticas no Oriente Médio. Embora a divulgação do índice de preços ao produtor (PPI) nos EUA tenha sinalizado inflação sob controle — o que costuma favorecer ativos de risco —, o cenário internacional acabou neutralizando esse efeito positivo. O bitcoin chegou a perder temporariamente o e dos US$ 105 mil, impulsionado por liquidações significativas de posições compradas, que somaram mais de US$ 1,12 bilhão", disse Guilherme Prado, country manager da Bitget no Brasil.

Análise técnica

"O indicador RSI diário já se aproxima da zona de sobrevenda, o que pode sinalizar uma reação de curto prazo, ainda que sem uma reversão clara no momento. O e em US$ 103.300 é um nível crítico a ser observado; sua perda pode abrir caminho para quedas mais acentuadas até a faixa de US$ 102.400 a US$ 101.800. Por outro lado, uma recuperação sustentada acima de US$ 105 mil pode devolver força compradora e levar o ativo novamente para a região dos US$ 106 mil a US$ 107 mil", disse Guilherme Prado.

"Mesmo com a recente volatilidade, o viés estrutural permanece positivo enquanto o bitcoin se mantiver acima da marca dos US$ 100 mil, ancorado pelo interesse institucional e pelo aumento na adoção via ETFs", acrescentou.

Ethereum pode se recuperar?

"Após enfrentar uma forte tendência de baixa nos últimos meses, o Ethereum (ETH) mostra sinais de recuperação e vem sendo negociado acima da faixa dos US$ 2.500. Com o aumento do volume de compras, o ativo pode testar a resistência dos US$ 3.000 nas próximas semanas, configurando uma perspectiva de médio prazo para os investidores", disse Vanessa Oliveira, analista parceira da NovaDAX.

"Além disso, os gráficos semanal e mensal indicam que a região atual representa uma zona sólida de acumulação, o que pode sustentar a continuidade do movimento de alta por um período mais prolongado. Apesar do cenário otimista, é fundamental acompanhar de perto as notícias relacionadas à economia dos Estados Unidos, que podem influenciar diretamente o comportamento do mercado", acrescentou.

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