Trump e Xi: China e EUA anunciaram acordo comercial (Brendan Smialowski/AFP/Getty Images)
Repórter
Publicado em 11 de junho de 2025 às 09h36.
Última atualização em 11 de junho de 2025 às 09h39.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira, 11, a conclusão de um acordo comercial com a China, que inclui o fornecimento imediato de terras raras e a ampliação do o de estudantes chineses às universidades americanas. Em uma publicação em seu perfil no TruthSocial, Trump afirmou que o acordo está sujeito à aprovação final de ambos os líderes, ele e o presidente chinês Xi Jinping.
“O nosso acordo com a China está fechado, sujeito à aprovação final minha e do presidente Xi,” disse Trump, referindo-se às negociações que ocorreram em Londres, onde ambas as partes chegaram a um entendimento importante para a renovação do comércio de bens sensíveis, incluindo minerais críticos.
O novo pacto traz a promessa da China fornecer terras raras essenciais para a indústria americana, com a entrega ocorrendo “de imediato”, como enfatizado pelo presidente. “Teremos ímãs completos, e todas as terras raras necessárias serão fornecidas, de forma antecipada, pela China,” completou Trump em sua postagem.
Como contrapartida, os Estados Unidos se comprometeram a cumprir o que foi acordado na negociação, incluindo a manutenção do fluxo de estudantes chineses para as universidades americanas. Trump afirmou que esse aspecto sempre foi positivo em sua gestão. "Estudantes chineses usarão nossas faculdades e universidades (o que sempre foi bom para mim!)", escreveu o presidente.
O acordo também envolve uma revisão nas tarifas entre as duas nações. Segundo Trump, os Estados Unidos manterão uma tarifa de 55%, enquanto a China se beneficiará de uma tarifa de 10%. “A relação está excelente!” concluiu Trump, destacando a satisfação com o andamento das negociações.
As tratativas entre as duas maiores economias do mundo chegam em um momento de intensa atenção global, com a tentativa de aliviar as tensões comerciais e reestabelecer o fluxo de mercadorias cruciais para ambos os países. As tarifas, que haviam sido elevadas durante o auge da guerra comercial entre as potências, aram a ser revistas após acordos anteriores, como o realizado em Genebra no mês ado.
O impacto de tal acordo pode se refletir diretamente nas relações comerciais globais, principalmente no setor de tecnologia e no mercado de minerais essenciais para a indústria eletrônica. O fornecimento de terras raras por parte da China, vital para a produção de eletrônicos, é um ponto central do entendimento.