Em um podcast, o presidente norte-americano insistiu que já virou a página do desentendimento com o empresário sul-africano
US President Donald Trump speaks during a news conference with Elon Musk in the Oval Office of the White House in Washington, DC, on May 30, 2025. Musk, who stormed into US politics as President Trump's chainsaw-brandishing sidekick, announced on May 28 that he is leaving his role in US government, intended to reduce federal spending, shortly after his first major break with the President over Trump's signature spending bill. (Photo by Allison ROBBERT / AFP) (Allison Robbert/AFP)
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 11 de junho de 2025 às 13h45.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , deu a entender que está disposto a se reconciliar com o magnata Elon Musk após a amarga ruptura pública entre os dois na semana ada, embora tenha dito que a aproximação com o bilionário não está entre suas prioridades imediatas.

Questionado sobre a possibilidade de uma conversa com Musk no podcast da colunista Miranda Devine, Trump respondeu: “Acho que poderia, mas, você sabe, temos que endireitar o país, e minha única função agora é fazer com que este país volte a um nível superior ao que já teve”, comentou.

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A entrevista foi gravada na segunda-feira ada, mas divulgada nesta quarta-feira, mesmo dia em que Musk disse lamentar “algumas” de suas acusações contra o presidente.

“As críticas foram longe demais”, escreveu o dono da Tesla e da SpaceX em sua rede social, X.

Na conversa com Devine, Trump insistiu que já virou a página do desentendimento com o empresário sul-africano.

“Não sei qual é o problema dele, sinceramente. Não sei. Não tenho pensado muito nele ultimamente”, disse ele sobre seu ex-braço direito e maior doador na campanha eleitoral que levou o republicano de volta à Casa Branca.

O mandatário disse acreditar que Musk “se sente muito mal” após a briga, que começou na última quinta-feira com as reações de Trump à rejeição pública do magnata ao plano fiscal do republicano, que, segundo estimativas, adicionará mais de US$ 2 trilhões ao déficit público.

O sul-africano classificou como “abominação repugnante” o pacote legislativo, aprovado pela Câmara dos Representantes e agora em tramitação no Senado, e acrescentou que a medida “prejudica” seu trabalho para impedir o desperdício de recursos federais à frente do controverso Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), do qual Musk se afastou em maio.

A discussão nas redes sociais escalou ao longo de dois dias, com ameaças de Trump de suspender os contratos milionários de Musk com o governo e réplicas do sul-africano, que argumentou que o presidente, que ele acusou de estar na lista de cúmplices do pedófilo Jeffrey Epstein, não teria vencido as eleições de 2024 sem seu apoio.

Agora, Musk parece ter apagado as mensagens com as acusações ao antigo aliado, com quem se mostrou aberto a restabelecer o diálogo.

Enquanto isso, o Tesla vermelho que Trump havia comprado de Musk como uma demonstração de apoio após os ataques a concessionárias e estações de recarga de sua empresa não está mais no estacionamento da Casa Branca.

Funcionários do governo se recusaram a confirmar se o presidente doou ou vendeu o carro.

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